CAMPANHA DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA E DO COLO DO ÚTERO!
Câncer de mama**
Câncer de mama é uma doença que acomete mais as mulheres.
São fatores de
risco a idade avançada, a exposição prolongada aos
hormônios femininos, o
excesso de peso e a história familiar ou de mutação genética. Ser portadora dos
genes BRCA1 e BRCA2 é um fator de risco importante.
Estão também mais propensas a desenvolver a doença por causa da longa
exposição aos
hormônios femininos, as
mulheres que não tiveram filhos ou tiveram o primeiro filho após os 35
anos, não amamentaram, fizeram uso de reposição hormonal (principalmente
com estrogênio e progesterona associados), menstruaram muito cedo (antes dos 12 anos) e entraram mais tarde na menopausa (acima dos 50
anos).
No entanto, há casos de mulheres que desenvolvem a doença sem
apresentar fatores de risco identificáveis.
**Mamas são glândulas cuja principal função é a produção do leite, que se forma nos lóbulos e é conduzido até os mamilos por pequenos canais chamados ductos. Quando as células da mama passam a dividir-se de forma desordenada, um tumor maligno pode instalar-se principalmente nos ductos e mais raramente nos lóbulos.
Sintomas
Em geral, o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo
único, não doloroso e endurecido na mama. Outros sintomas, porém, devem
ser considerados, como a deformidade e/ou aumento da mama, a retração da
pele ou do mamilo, os gânglios axilares aumentados, vermelhidão, edema, dor e a
presença de líquido nos mamilos.
Diagnóstico
A mamografia (raios-X das mamas) é o exame mais indicado para detectar
precocemente a presença de nódulos nas mamas. O exame clínico e outros exames
de imagem e laboratoriais também auxiliam a estabelecer o diagnóstico de
certeza.
Apesar de a maioria dos nódulos de mama ter características benignas, para
afastar qualquer erro de diagnóstico, deve ser solicitada uma biópsia para
definir se a lesão é maligna ou não e seu estadiamento (análise das
características e da extensão do tumor).
Tratamento
As formas de tratamento variam conforme o tipo e o estadiamento do câncer.
Os mais indicados são: quimioterapia (uso de medicamentos para matar as
células malignas), radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que
bloqueia a ação dos
hormônios femininos) e
cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia (retirada completa
da mama).
O tratamento pode, ainda, incluir a combinação de dois ou mais recursos
terapêuticos.
Recomendações
* Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias
após o início da menstruação, se você é mulher e tem mais de 20 anos, pois
cerca de 90% dos tumores são detectados pela própria paciente;
* Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3 anos,
se está entre 20 e 40 anos; acima dos 40 anos, realize o exame anualmente;
* Não se esqueça de que a mamografia deve ser realizada todos os anos;
* Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens.
Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais
da doença como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos,
ulceração e presença de líquido nos mamilos
Detecção Precoce
Embora a hereditariedade seja
responsável por apenas 10% do total de casos, mulheres com história familiar de
câncer de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou
irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de
desenvolver a doença.
Esse grupo deve ser acompanhado por médico a partir dos 35 anos. É o
profissional de saúde quem vai decidir quais exames a paciente deverá fazer.
Primeira menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos), primeira
gravidez após os 30 anos e não ter tido filhos também constituem fatores de
risco para o câncer de mama.
Mulheres que se encaixem nesses perfis também devem buscar orientação médica.
As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame
clínico e a mamografia.
Exame Clínico das Mamas (ECM)
Quando realizado por um médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor
de até 1 (um) centímetro, se superficial. Deve ser feito uma vez por ano pelas
mulheres a partir de 40 anos.
Mamografia
A mamografia (radiografia da mama) permite a detecção precoce do câncer, ao
mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (medindo milímetros). Deve ser
realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo
recomendação médica.
É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a
mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor
capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é suportável.
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